sexta-feira, 8 de maio de 2020

BORBOLETAS AZUIS

Ah que saudade que tenho da aurora da minha vida!
Da minha infância querida
Que os anos trazem mais

 Que amor, que sonho, que flores
Naquelas tardes fogueiras
Na sombra das bananeiras
Debaixo do laranjal

Como são belos os dias
Do despertar da existência
Respira a alma inocente
Como perfume a flor

O mar é lago sereno
O céu um manto azulado
O mundo um sonho dourado
A vida um sonho de amor

Livre filho das montanhas
Eu ia bem satisfeito
A camisa aberta ao peito
Pés descalços, braços nus

Correndo pelas campinas
Ao redor das cachoeiras
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis