Cresce o fumo aumenta, aumenta
Tolda-se todo o ar
Retina o blade atormenta
De fogo fuma estrondar
Corneta de minha terra
Chameja o facho de guerra
Rebenta jarro de luz
Altivo berra o canhão
Zune a bala, sangue ao chão
Toca corneta Jesus
Morre grande entre gigantes
Limpo, limpo de brasões
Pequenino como Dantes
Ao retumbar dos canhões
Silêncio ninguém esconde
Não te fizeram Visconde?!
Não tem título e medalha
Mas ao som da corneta
Dança a noite a baioneta
Pelos campos de batalha
Qual a mais fortes das armas?
Armas firmes a mais certeira?
A lança, espada, a cravina?
Ou a funda aventureira?
A flecha ou bacamarte?
A espingarda ou a seta?
O fuzil ou a pistola?
Ou a granada de peça?
Ou o punhal ou a faca?
Ou a língua para conversar?
Elias vendo na terra
Aquela situação
Tanta gente ruim
Brigando em cima do chão
Eu fui andar pelo espaço com a caneta na mão
Pedi à Deus do céu para me dar proteção
De volta sobre a Terra com a sua proteção
De aconselhar os povos
para fazerem união
Pedi à Deus